segunda-feira, 27 de novembro de 2017

UM OLHAR PARA AS ALTAS HABILIDADES: CONSTRUINDO CAMINHOS

Paulo Freire, cita em sua pedagogia da autonomia que  professor como sujeito da ação, “assumindo-se como sujeito também da produção do saber, se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua produção ou a sua construção.” (1996, p. 22)
Portanto, como seguidora de Freire, o comprometimento com o bom desenvolvimento de nossos educandos faz parte da profissão que escolhemos exercer.  No entanto, uma formação adequada se faz fundamental para atingir os objetivos de criar possibilidades para a produção e construção do conhecimento deste educando.
Em se tratando de alunos com altas habilidades, “a identificação de uma assincronia”, que “aparece quando alguma das capacidades humanas se desenvolve mais do que as outras”, faz deste sujeito “uma pessoa única, complexa, na qual as altas habilidades se configuram e articulam de forma particular”. (CUPERTINO, 2008 p.44).
A criança com altas habilidades muitas vezes é confundida com alunos hiperativos, quando se lança um olhar diferenciado se percebe que se trata de um sujeito de com habilidades especiais.

“A identificação de altas habilidades não se apóia em dados absolutos; não existem regras fixas, nem a certeza de acertar. Mesmo as medidas mais precisas somente apontam prognósticos, porque a vida humana é muito complexa e envolve muitas variáveis, entre as quais pode existir uma alta habilidade. (CUPERTINO, 2008 p.23).

No entanto,
“definir se alguém tem altas habilidades ou não depende da compreensão de seus comportamentos, situados no contexto do qual provêm,  e da análise cuidadosa e detalhada das configurações das capacidades que caracterizam cada pessoa”. (CUPERTINO, 2008 p.25).

É através da identificação das altas habilidades, que o professor passa a tomar medidas educativas adequadas para desenvolver as habilidades encontradas neste indivíduo, oferecendo lhe desta forma uma formação ampla, de acordo com suas potencialidades.
“Sem estímulo, esta pessoa pode desprezar seu potencial elevado e apresentar frustrações e inadequação ao meio.” (CUPERTINO, 2008 p.25)., pois estas habilidades podem ser desenvolvidos ou não, tudo ira depender do ambiente que esta criança esta inserida; as habilidades sociais tem que ser trabalhadas em uma ação conjunta com a família.

REFERÊNCIAS


CUPERTINO, Christina M. B., Um olhar para as altas habilidades: construindo caminhos São Paulo: FDE 2008 disponível em < http://www.christinacupertino.com.br/arquivos/Altas_habilidades.pdf > acesso em novembro de 2017.

FREIRE, Paulo. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)


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