segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

COMPARTILHANDO HISTÓRIAS




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Como de uns tempos para cá passei a desempenhar a função de itinerante na escola, tive a oportunidade de observar e trabalhar vários ensinamentos que adquiri nesta modalidade do PEAD.
Hoje, não foi diferente, fui chamada para auxiliar a professora titular no maternal 1B (3 a 4 anos), quando observei que os alunos estavam relatando seu final de semana. Neste momento, a partir do material ofertado pela interdisciplina de REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS, comecei a instigá-los sobre os fatos que ali estavam sendo relatados. É, em  situações e momentos de trocas de saberes que nos certificamos que cada sujeito tem uma história que precisa ser ouvida, valorizada e compartilhada.
Esta prática é comum nesta turma, principalmente no início da semana. 
Muitos destes relatos enriquecem o fazer pedagógico do educador, pois através de momentos como estes, proporcionamos aos nossos educandos ensinamentos como: respeito ao próximo, compreensão das diferenças, curiosidades, atenção, desenvolvimento linguístico, entre outros.  
Conforme cita FREIRE (1996, p. 47) “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou a sua construção.” Sendo que, neste contexto, cabe a nós professores e futuros pedagogos, agirmos como mediadores desta busca, através da compreensão do conhecimento e suas múltiplas dimensões, formulando e construindo nossos pensamentos e ações voltados as necessidades de nosso cotidiano. 

REFERÊNCIAS

A ESCOLA E SEUS SENTIDOS, IX SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: desafios e propostas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira CAp-UERJ, 04 a 06 de setembro de 2014

 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa, São Paulo: Paz e Terra, 1996.



domingo, 30 de outubro de 2016

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA

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Em nossa primeira aula de matemática, não tive dúvida do quanto enriquecedor será o decorrer de nosso semestre. Particularmente, sempre gostei  da disciplina, tive excelentes mestres, e desde minhas primeiras experiências com as várias possibilidades inseridas na matemática esta sempre possibilitou-me descobertas.
Como trabalho na Ed. Infantil, a matemática revela-se de forma lúdica, através de atividades e/ou jogos. Os jogos encaixe, por exemplo, podem levantar várias possibilidades, me refiro neste exemplo a crianças de menos de 2 anos, onde por tentativas elas empilham ou encaixam objetos, caracterizando a seriação, ou onde elas mesmas separam os objetos por cores classificando-as.

De acordo com Professora Michele- infantil II (2014)

“Jogos de encaixe despertam a criatividade, desenvolvem as noções de espaço, sequência lógica, tamanho e trabalham a motricidade e a coordenação motora, a partir de montagem de castelos, uma casa, um robô, é possível após a montagem trabalhar a quantificação contando as peças usadas por cada criança, quais tipos de peças foram usadas, sequência de cores, dentre muitas outras atividades.

Conforme material de estudo disponibilizado na discipila:

”Classificação e Seriação são conceitos fundamentais para a construção do número. Segundo Piaget...
Classificar é uma operação lógica da qual nos utilizamos diariamente. As vezes concretamente, quando nos utilizamos de materiais, separando roupas, livros e etc.; outras mentalmente quando nos referimos aos alunos de tal turma, ou palavras paroxítonas. Nota-se que quando classificamos, usamos sempre um critério para separarmos uma coleção de objetos em classes.(...)
(...) A seriação trabalha com as diferenças entre objetos. Diferentemente da classificação que trabalhava com as semelhanças, a seriação busca estabelecer uma relação de diferença que possa ser quantificada e permita que os elementos da coleção possam ser colocados em ordem, seja ela crescente ou decrescente. Dessa forma, seriando, temos uma fila com uma relação estabelecida onde cada objeto tem o seu lugar bem definido e invariável.

Ensinar matemática possibilita ao aluno o desenvolver  a independência em seu cotidiano, raciocínio lógico, generalizar e abstrair, quando bem explanado se tornar um forte aliado no processo de ensino e aprendizagem.

REFERÊNCIAS

Professora Michele - infantil Portal do aluno: JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Ed. 2014 disponível em: < http://colegiocaminhar.com.br/jogos-na-educacao-infantil/ > Acesso em outubro/2016


Conceitos gerais: Classificação e Seriação  disponível em: <http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo4/matematica2/> Acesso em outubro/2016

A ESCOLA COMO UM LUGAR POSSÍVEL

Em nossa primeira aula presencial de  REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS fomos convidados a produzir um poema. Atendendo a solicitação e inspirada no tema principal, segue o mesmo.

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A ESCOLA COMO UM LUGAR POSSÍVEL

NA ESCOLA DO TEMPO,
ONDE O FUTURO SE CONSTRÓI.
AS HORAS SÃO AÇÕES.
AÇÕES QUE IMPLICAM RISCOS.
RISCOS, QUE EM  MINUTOS TÃO PRESENTES;
FAZEM DOS SEGUNDOS,
DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA GRANDES DESCOBERTAS.
ESCOLAS DO FUTURO,
NO HOJE E NO AMANHÃ,
ESPERA-SE, FAZER HISTÓRIA;
CRIANDO POSSIBILIDADES NA PRÁTICA,

MUITO ALÉM DO ESPAÇO ESCOLAR.

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS


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Em nosso primeiro encontro com a disciplina de REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS fomos incitados a refletir sobre a forma como professoras/es e estudantes se relacionam com o tempo e o espaço na escola.
A amplitude do tema nos leva a pensar em vários sentidos, principalmente a construção de identidade do sujeito, a aprendizagem adquirida no decorrer do tempo, experiências e espaços educativos.
Nosso temo é dividido em dois modos sendo eles no modo cartesiano, no qual a realidade se da em termos de objetos separados espaço tridimensional e tempo linear, e no modo transpessoal,  onde neste modo as limitações pessoais naturais da percepção sensorial são transcendidas com padrões energéticos.
Estes dois tempos no século XXI atuam na complementaridade.
Tempo e espaço não se separam, porém nem tudo é medido ou quantitativo.
Varias ideias foram sugeridas, e no grande grupo constatamos que vivencias do presente se articulam no que já foi construído, porém, o tempo escolar passa a ser uma construção social.
O grande desafio é procurar estratégias para que os alunos sintam-se instigados a acessar os diversos espaços existentes além da sala de aula. 

Aprenderemos juntos, na prática, a diferença do apenas ver e do olhar observador/curioso do individuo pesquisador.  


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

1º ENCONTRO PRESENCIAL SEMINÁRIO INTEGRADOR IV

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O semestre iniciou, e nosso primeiro encontro presencial foi na interdisciplina de SEMINÁRIO INTEGRADOR IV.
Nesta noite, relembramos as conclusões do semestre anterior juntamente com os demais colegas e apontamos nossas maiores dificuldades no momento de elaborar nossa síntese e de nos prepararmos  para a apresentação do Workshop. Interessante, por muitos momentos pensei que apenas eu tivesse dúvidas e receios, porém todas nós temos muito em comum.
Somos professores, alunos e não aceitamos e nem queremos praticar uma docência meramente transferidora, queremos sim como já escrito por Paulo Freire, proporcionar “[...] condições em que aprender criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. (1996. p.26)"
            Vejo no Seminário Integrador, este incansável objetivo, desafiador, não permitindo acomodar-nos, buscando para isto constates inovações para melhor praticarmos a docência e vivermos a discência.

REFERÊNCIAS


FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática  educativa, São Paulo: Paz e Terra, 1996

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

RECOMEÇAR


Chegamos ao final do semestre III, e após alguns dias de recesso escolar fundamentais para recarregarmos as energias aguardamos o eixo IV, que aponta novos desafios, especialmente em relação as nossas escritas e reflexões. 
Bom momento para aproveitar e refletir a afirmação de Freire que “[...] na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a  próxima prática. (1996. p.39)”
Neste sentido, o que devemos levar conosco,  ressignificar teorias e acontecimentos e registrar nossas observações, inquietações, curiosidades na qual estamos constantemente sendo instigados. Com estes registros, juntos podemos trabalhar a construção e reconstrução de novos saberes.
Que tenhamos um ótimo semestre e possamos fazer deste um período de conquistas e superações. 

REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática  educativa, São Paulo: Paz e Terra, 1996

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Reflexão sobre aprendizagens relacionadas ao Seminário Integrador III

Mais um semestre que se  foi, mais aprendizagens que adquirimos, brincamos com a Ludicidade e Educação, cantarolamos com a Música na Escola, poetizamos com a Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, particularmente tive minha primeira experiência com a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, e como não citar as evoluções do Seminário Integrador III, que tem se mostrado um grande desafiador. 

Neste semestre, a interdisciplina do Seminário Integrador III prosseguiu com o objetivo central, que é  ajudar a nos transformarmos professores-pesquisadores, registrando e refletindo sobre o que acontece em aula, buscando suporte teórico, planejando e replanejando o trabalho para propiciar melhor formação aos nossos alunos. O seminário tem nos proporcionado a apropriação das novas tecnologias, novos meios tecnológicos,  nos tornando aptos a ajudar nossos estudantes no desenvolvimento autossustentável, fundamentada pelos avanços tecnológicos da humanidade.

         
Fechamos o semestre com a apresentação de nossa Síntese Reflexiva das Aprendizagens - EIXO III, relatando todas nossas reflexões e vivencias ocorridas durante o semestre.
Posso concluir que todas as interdisciplinas se conectam, sendo fortemente observado em meu dia a dia a união do brincar, com o gestual, a musica, e todo o encanto proporcionado por nossa literatura.  


Reflexão sobre aprendizagens relacionadas a Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem

http://horoscopovirtual.uol.com.br/imagem/artigos/interno/images/conto-de-fadas(1).jpg

A literatura, fala por si só, promovem no leitor ou ouvinte, provocações, curiosidades e alimentam todo o imaginário.
E foi isto que este semestre, nesta disciplina despertou, a provocação, oportunizou vivências teórico práticas possibilitando a construção de conhecimento, e nos instigou a uma postura crítica, nos aspectos históricos e na produção para crianças.
Conforme Camargo; 
A poesia infantil enquanto gênero literário dirigido às crianças surge no Brasil apenas  no final do século XIX. Antes, o que existe são poemas manuscritos, de circulação familiar,  feitos de pai ou mãe para os filhos, ou escritos em álbuns de meninas e moças e, eventualmente,  incluídos posteriormente nos livros de seus autores junto a outros poemas não escritos para o leitor infantil. (1999, p.1)

Falar e pensar poesia e poema, não é a mesma coisa, poema é um texto formalizado em versos, estrofes, e apresenta alguns recursos da linguagem poética, já a poesia é o conteúdo poético que podemos encontrar nos poemas, em narrativas, crônicas e até mesmo obras de arte. Parece confuso, mas no decorrer das atividades disponibilizadas na interdisciplina, conseguimos organizar nossa mente. 
Como falei anteriormente, trabalho com educação infantil, e a leitura, os livros, as literaturas se fazem presentes no decorrer de nossos dias. Utilizamos diversos recursos, são imagens, narrativas, vídeos, contos, e os pequenos ficam deslumbrados com  todas estas informações. 
 Tentamos proporcionar aos nossos estudantes metodologias que facilitem sua compreensão, auxiliando os no saber, entender, identificar e compreender na medida do possível.
Utilizamos em muitos momentos a poesia, com o objetivo de provocar a sensibilidade  para a manifestação do poético, despertando uma percepção mais rica da realidade e contribuindo para  enriquecer a sensibilidade.
A infância é o período  que pode ser considerado o mais importante para o futuro de cada indivíduo sendo fundamental introduzir aos educandos hábitos de leitura, onde os poemas podem brincar com o aspecto sonoro das palavras, como rimas, ritmo cadenciado, repetição de palavras, podem brincar com o espaço da folha em branco, através de desenhos, podem tratar de sentimentos e vivências da criança, podem usar o absurdo, o humor, o inesperado, podem se inspirar em composições folclóricas, parlendas, travalínguas, entre outros, contribuindo fortemente para o processo de ensino e aprendizagem.
O lúdico tão presente em nossos dias é essencial para o desenvolvimento das crianças, pois trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social. Brincando, a criança desenvolve a identidade e a autonomia, assim como a capacidade de socialização, através da interação e experiências de regras perante a sociedade. Esta valorização da música, da literatura e do lúdico durante os processos de ensino significa considerá-los na perspectiva das crianças, sendo vivido na escola como algo espontâneo, permitindo-lhes sonhar, fantasiar, realizar desejos, vivenciando sua infância.
Um dos conhecimentos que levarei comigo, entre muitos outros em relação aos estudos do semestre é que se quisermos  discutir a moral de uma fábula, o mais importante será a justificativa para a resposta, pois justificar significa aprender a argumentar; ouvir argumentações, apreender a contra-argumentar e a respeitar as diferenças. 

REFERÊNCIAS

CAMARGO, Luís. A Narrativa Fabulista,  A fábula na sala de aula Disponível em: < http://www.tvebrasil.com.br/salto/ > Acesso em julho 2016


CAMARGO, Luís. A Poesia infantil no Brasil, Palestra apresentada no LAIS – Instituto Latino-americano –, da Universidade de Estocolmo, e no Instituto Sueco do Livro Infantil (neste último, em inglês), Estocolmo, Suécia, em outubro de 1999, junto com Ricardo Azevedo, que falou sobre “Literatura infantil brasileira hoje: alguns aspectos e problemas”. 


Reflexão sobre aprendizagens relacionadas a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

disponível em: http://www.newsrondonia.com.br/imagensNoticias/image/ssssss(23).jpg

Quando iniciamos o semestre, preocupou-me o fato de não conhecer praticamente nada de Libras, e meu atual contexto de não ter contato com pessoas surdas, no qual acreditava que iria dificultar a aprendizagem. Porém, no decorrer das atividades fomos nos apropriando deste conhecimento, onde questões de aspecto linguísticos, penso, que só a prática para melhor desenvolver, quanto a história, cultura e identidades da comunidade surda, ficou bastante esclarecido.
            Em relação aos aspectos linguísticos, percebe-se que a grande maioria dos sinais  são arbitrários, isto é não mantém relação com seu referente, porém existem alguns icônicos nos quais reproduzem imagens da pessoa ou coisa a ser representado.  Também, ainda nestes aspectos, na língua de sinais podem ocorrer variações sociais, regionais e históricas.
            Ao falar sobre a história da comunidade surda precisamos saber  quem é o surdo, qual seu papel na sociedade, o que ele representa?
Para nós ouvintes, ser surdo é apenas não ouvir, mas na verdade representa uma parcela de sujeitos que pela ausência da audição possui uma experiência visual aguçada e é usuário da língua de sinais.   Sendo assim ser surdo, é possuir uma cultura, uma língua; é participar de uma comunidade de iguais, interagindo, adquirindo e expandindo saberes.
Conforme escrita de Portim e Rosa existem vários significados para a palavra cultura, mas relacionado às pessoas surdas, ela representa identidade.  Hall (1997) diz que a cultura “determina uma forma de ver, de interpelar, de ser, de explicar, de compreender o mundo”. (2014, p. 4/5).

O que entende-se que os surdos tem suas particularidades , compartilhados  na comunidade surda, que ocorre através do visual e da língua de sinais. E por falar em comunidade surda, cabe lembrar que comunidade surda não tem ligação com territórios e sim com um grupo de pessoas usuários ou não da língua de sinais, que vivem e compartilham suas necessidades. 

REFERÊNCIAS

PONTIN, Bianca R.; ROSA, Emiliana F. Apostila de Libras UFRGS. 2. SURDOS, 2014

Reflexão sobre aprendizagens relacionadas a Música na Escola

       
disponível em: http://img.sieuthi1900.com/upload/pro/2014-11/2014-11-13/Nhan-dan-mien-phi-van-chuyen-co-the-thao-roi-dan-tuong-truong-dao-tao-am-nhac-cho-piano-dan-piano-lop-hoc-mau-giao-trang-tri_1.jpg

        Aprendemos com a música, e agora percebemos e sabemos que com ela podemos melhor ensinar.
            Schmeling e Teixeira citam que:  

Quando nos encontramos diante de um grupo de estudantes, para a realização de atividades vocais, deparamo-nos com diversos timbres e formas de emissão vocal, seja por meio da voz falada ou da voz cantada. Essas diferentes maneiras de produzir sons com o instrumento vocal precisam ser levadas em conta, valorizando-se, em primeiro lugar, o significado do fazer músico-vocal, uma vez que ele envolve um complexo de relações e significados para os sujeitos envolvidos (Souza, 2000, p. 28). (2010, p. 76)


Outro dia li uma reportagem que dizia: “...as crianças são seres musicais...”, e gravei esta trecho na qual me fez refletir, pois, de fato, as crianças desde pequeninas brincam com a música e com suas melodias, despertando nelas varias ações e reações, que a acompanharam até a fase adulta.
Conforme Scmeling e Teixeira, a voz é um recurso acessível ao fazer musical porque todos levam consigo. Assim, a utilização da voz como instrumento de musicalização, na escola, torna-se uma opção relevante. (2010, p. 3)
A musicalidade é algo que nascemos, que faz parte de nossa existência, é o ato de fazer música através de vários sons, que  criamos e tocamos.
Nas palavras de Rubem Alves[1];

se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes.[2]


            Para Scmeling e Teixeira segundo Mejía (2008, p. 241) “cantar supõe um ato afetivo e de expressão de estados de ânimo, implicações grupais, lúdicas e afetivas”. (2010, p. 13)
            Em meus dias, estes sons se concretizam, a música compõe minha realidade, com os pequenos, cantamos na chegada, com um doce bom dia aos colegas e professores, no decorrer da manhã com várias outras melodias, no horário do lanchinho, do almoço e por que não do soninho. No soninho um suave toque, em notas bem baixinhas para ninar nossos pequenos.

REFERÊNCIAS

SCHMELING, Agnes; TEIXEIRA, Lúcia. EXPLORANDO POSSIBILIDADES VOCAIS: DA FALA AO CANTO. Música na educação básica. Porto Alegre, v.2, n. 2, setembro de 2010.  



[1] Ver ALVES, Rubem A. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Rubem_Alves/ > Acesso em julho 2016

[2] Frases e Pensamentos Disponível em: < http://pensador.uol.com.br/autor/rubem_alves/> Acesso em julho 2016
  

Reflexão sobre aprendizagens relacionadas a Ludicidade e Educação



Conforme citação de Collares;
Piaget (1987, p. 19), oferece-nos uma base dinâmica para tratar da questão do jogo, enquanto algo sério para quem joga e um momento impar para se oportunizar, no contexto escolar, ao professor, possibilidades de construir conhecimentos sobre o modo como os estudantes pensam e, a todos, um método de cooperação. ( 2008, p. 04)

O brincar/jogar em sala de aula , exige do professor, um entendimento, uma conscientização, uma postura observadora, orientadora que busque ação na prática e que oportunize aprendizagens de forma significativa. 
Para Piaget (1994, p. 23) os jogos infantis constituem admiráveis instituições sociais. (COLLARES, 2008, p.11)
Confirmando e concluindo o grande potencial que os jogos oferecem para o auxilio de todo desenvolvimento de nossos educandos, e reforçando assim sua prática inclusive nas instituições de ensino.
            A disciplina nos proporcionou um estudo e um a reflexão teórico critica sobre os jogos, os brinquedos e as brincadeiras  e suas relações, e nos incentivou e instigou a vivenciar, no estudo sobre jogos artesanais e computadorizados em relação a educação.    

REFERÊNCIAS

COLLARES, Darli. O jogo no cotidiano da escola: Porto Alegre, Editora Projeto, 2008

Disponível em: < https://youtu.be/MkugbRG9DB4  > Acesso em  julho de 2016.



sábado, 16 de julho de 2016

O LÚDICO NO CONTEXTO ESCOLAR


Como trabalho com bebês (1-2 anos),  conforme relatei em várias postagens o lúdico (brincar/jogar ) corresponde a aproximadamente 70% da rotina diária,  sendo o restante do tempo destinado ao repouso, higiene e as refeições. As brincadeiras sensório-motoras, são as mais frequentes, trabalhamos  as motricidades, equilíbrio, raciocínio, socialização embora neste ultimo sejam eles extremamente egocêntricos e os jogos de exercícios, livre no qual permite que nossos pequenos desenvolvam sua autonomia.
Conforme texto ofertado, e na escrita ali inserida de Borja i Solé (2007, p.43) onde destaca que “o jogo oferece a meninos e meninas a possibilidade de ser e estar ativos frente a realidades. Jogar é divertir-se, fazer, buscar, investigar, criar evoluir, crescer. Meninas e Meninos jogam para descobrir-se a si mesmos e ser reconhecidos pelos demais, para aprender a observar seus contexto, conhecer e ‘dominar’  o mundo.”
 Acrescentaria a esta reflexão a construção de suas identidade.

Nos educadores,  apropriando-se destes benefícios estaremos provocando experiências que os jogos e o ato de brincar proporcionam. 

terça-feira, 12 de julho de 2016

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA



Com o objetivo de trabalhar as diversidades étnicas raciais e culturais em uma turma do maternal composta por crianças de três a quatro anos, escolhi no acervo da escola o livro “Menina bonita do laço de fita”, da escritora brasileira Ana Maria Machado, ilustrado pelo gaúcho chargista Claudius, no qual, a história fala da beleza negra, com leveza, humor e carinho, sem espaço para o preconceito.
O livro, narra uma curta história de um coelho branco deslumbrado, pela cor da pele de sua visinha, uma linda menina negra. “Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?”
Organizamos a turma em circulo, sentados no chão, apresentamos o livro e contamos esta linda história, representando todos os seus personagens com imagens do livro, fixadas em nosso avental, provocando nas crianças percepções quanto a sua herança, cabelo, cor de pele herdada por seus familiares, e com isto instigando-os a conhecer sua história.
Dando continuidade, em outro momento, auxiliamos nossos alunos a criar sua respectiva arvore genealógica, para que eles conheçam mais sobre si, resgatando valores familiares.
Este clássico contribui de forma positiva para que a criança se aproprie de valores como o respeito, a si e ao próximo considerando as diferenças, presentes em seu cotidiano.
Nestes momentos de leitura, que são frequentes em nossa turma, conseguimos observar o quanto movimentamos neste espaço, as palavras, expressões e imagens promovem na criança, provocações, curiosidades e alimentam todo o seu imaginário.


terça-feira, 28 de junho de 2016

TAPETE DAS SENSAÇÕES


Conforme leituras no material fornecido, os jogos de exercício, mais freqüentes no período sensório-motor (crianças de 0 a 2 anos), podem  ser considerados como a forma inicial de jogo. 
Descrição
- Experimentar diferentes sensações tocando objetos com os pés e mãos
- Sentir e reconhecer texturas  como áspero, liso, duro/mole, grosso/fino.
Recomendações
Para crianças maiores de  1 ano de idade.Este jogo  foi elabo-rado e aplicado às crianças do mini maternal 1A, (12 a 20      meses  de idade), com a supervisão constante das professo-   ras.
Tempo de duração
Enquanto houver interesse
Numero de
participantes:
Todos da turma 12 alunos
 Como jogar:
O tapete fica exposto no chão da sala de aula e todos passam com os pés descalços por cima, sendo permitido que utilizem as mãos para que possam sentir as diferentes texturas.

domingo, 26 de junho de 2016

JOGOS DE ENCAIXE DE FIGURAS GEOMÉTRICAS


Jogo de execício presente no período sensório-motor

As formas geométricas são facilmente reconhecidas pelas crianças e os jogos proporcionam aos pequenos o desenvolvimento de diversas habilidades motoras e cognitivas. 

Descrição
Muito útil para facilitar a identificação de figuras geométricas simples. As peças apresentadas em dois tamanhos e 4 cores, permitem a manipulação e o desenvolvimento da coordenação, além de permitirem a descoberta e o aprendizado de nomes e     características das figuras geométricas.
Faixa etária
- 8 aos 20 meses
- o jogo foi observado em crianças do berçário e do mini maternal, sendo aplicado diariamente.
Objetivo
- Estimula a associação entre cores e formas;
- Desenvolve a capacidade para resolver problemas;
- Desenvolve noções de causa e efeito;
- Desenvolve habilidades motoras;
- Proporcionar diversas sensações táteis ao segurar o objeto com as mãos podem gerar em uma criança.
Tempo de duração
- Enquanto houver interesse
Numero de participantes
- 1 de cada vez
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sábado, 25 de junho de 2016

Brincar de Casinha... também




Este vídeo, narrado e cantado, retrata o imaginário, a fantasia, simbolizando algumas atividades da vida real. 
Segundo Piaget, o jogo, e principalmente o jogo simbólico, permite a transformação da realidade por assimilação às necessidades do ego e, deste ponto de vista desempenha um papel fundamental, porque proporciona à criança um meio de expressão própria e lhe permite, ademais, resolver por meio dele conflitos que se apresentam no mundo dos adultos.
O jogo simbólico aparece entre 2 a 6 anos, sendo no brincar de faz-de-conta, que a criança representa que esta trabalhando, cuidando da casa, fazendo compras, sendo papai, mamãe, médico, titia, avó, avô... É no jogo simbólico que a criança desenvolve a imaginação, permitindo desta forma a compreensão do mundo que o cerca

terça-feira, 14 de junho de 2016

REFLEXÕES APÓS DESENVOLVIMENTO PLANO DE AULA

ALECRIM DOURADO
CANTIGA POPULAR

Alecrim, Alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Alecrim, Alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim

O lúdico tão presente em nosso dias, são essenciais para o desenvolvimento das crianças, pois trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social. Brincando, a criança desenvolve a identidade e a autonomia, assim como a capacidade de socialização, através da interação e experiências de regras perante a sociedade. 
Esta valorização da música, da literatura e do lúdico durante os processos de ensino significa considerá-los na perspectiva das crianças, sendo vivido na escola como algo espontâneo, permitindo-lhes sonhar, fantasiar, realizar desejos, vivendo sua infância.
Buscamos na música a contribuição para o poético, uma vez que ela se faz presente na vida de nossas crianças mesmo antes da alfabetização. A música faz parte de nossa rotina, percebemos que os alunos adoram, principalmente quando brincamos de roda ou assistimos a animação selecionada. 
A infância, é o período que pode ser considerado o mais importante para o futuro de cada indivíduo, sendo fundamental introduzir aos educandos hábitos de leitura, onde os poemas podem brincar com o aspecto sonoro das palavras, como rimas, ritmo cadenciado, repetição de palavras, podem brincar com o espaço da folha em branco, através de desenhos, podem tratar de sentimentos e vivencias da criança, podem usar o absurdo, o humor, o inesperado, podem se inspirar em composições folclóricas, parlendas, travalínguas, entre outros, contribuindo fortemente para o processo de ensino e aprendizagem.


sábado, 11 de junho de 2016

EVOLUINDO COM JOGO_I


Passando pela disciplina de Ludicidade e Educação, em uma das atividades proposta, conhecemos os ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO. Trabalhando com o mini-maternal (1-2 anos) e com o objetivo de buscar jogos/atividades para o potencializar ações  próprias para o estádio sensório-motor, introduzimos na turma estes cones ilustrados nas imagens, confeccionados com garrafa pet, onde em seu interior colocamos bolinhas de isopor para estimular o sopro. Atividade que contribui além de muitos outros fatores , no desenvolvimento de uma boa fala.
Em pouco tempo os pequenos aprenderam a executar a ação onde coordena as sensações vivenciadas junto com comportamentos motores simples, e observamos que realmente eles repetem o exercício várias vezes, transformando a atividade em um entretenimento que da prazer e diverte a todos. 

sexta-feira, 27 de maio de 2016

A LITERATURA E SUAS PROVOCAÇÕES


O momento da leitura com minha turma é sempre surpreendente.
Como trabalho com crianças menores de 2 anos, mini-maternal 1A, tenho percebido a evolução desde os primeiros dias de aula, na qual era praticamente impossível conseguir a atenção deles com a leitura, porém, hoje percebemos a diferença. Eles pouco falam, o vocabulário é limitadíssimo, mas, no entanto observa-se um grande entendimento das palavras.
Diariamente introduzimos livros aos nossos momentos, sendo permitido a eles o manuseio, a estimulação da visão, audição e tato. No momento da leitura, alguns já ficam em nossa volta, para ouvir uma história narrada ou cantada, reforçando as palavras ditas em aula que “quando lemos para as crianças, nós as impactamos e movimentamos o seu mundo”.
Geralmente escolhemos livros para a leitura com gravuras grandes, coloridas e com textos curtos. A escola possui vários, possibilitando uma  boa diversidade de temas.       

É no momento da leitura que compreendemos quantos mundos ali conseguimos movimentar, alguns fixam se no colorido das imagens,  e tem os que mesmo tão pequeninos ficam atentos as nossas palavras. A expressão evidenciada no olhar e nos gestos das crianças é indiscutível, percebemos a satisfação e o momento de aprendizagem que ocorre.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

PRODUZINDO SONS

Todas as segundas-feiras, nossas crianças tem vite minutos direcionados a aula de música.
Em nossa turma, a grande maioria participa, porém, percebo que alguns estranham, pois, a profissional que ministra as aulas não se faz presente em nosso dia a dia. Ela vem a escola uma vez por semana, o que dificulta esta relação entre eles, embora estejamos sempre reforçando que a professora de música virá para cantarmos juntos.
Nesta semana, além de escutarem, eles participarão com vários instrumentos confeccionados com material reciclado.


Tem tamborzinho de lata de leite e chocalhos de materiais diversos, feitos com garrafa pet, que produzem sons diferenciados. 
Em uma prévia, antes da aula, todos parecem bem a vontade. É garrafa no tambor, chocalho com chocalho, as varetas na garrafa, ficando evidente que eles estão amando todos estes sons. 

REVISÃO DE POSTAGENS NO BLOG

Imagem disponível em: http://www.desideriocidadania.com/wp-content/uploads/2015/12/analisando-documentos.jpg

Ao repassar minhas postagens percebi o quanto deixei a desejar. Muitas de minhas reflexões poderiam ser melhoradas, sendo necessário uma nova reformulação.
Após atividade disponibilizada no SEMINÁRIO INTEGRADOR sobre tópicos para uma boa postagem, passei a fazer uma análise mais crítica sobre o que escrever.
Não sei se estou seguindo no caminho correto, porém, tudo que aqui escrevo, tem experiência vivida, e aprendizado registrado. Penso que, evolui muito em relação as minhas primeiras postagens, mas, tenho certeza que algo sempre pode ser melhorado.
A atividade de revisar o blog das colegas tem sido uma grande fonte de conhecimento. São palavras, argumentos, citações, registros que servem de inspiração, aprendizagem e motivam a reflexões.