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Aprendemos com a música, e agora percebemos e sabemos que com ela podemos melhor ensinar.
Schmeling
e Teixeira citam que:
Quando nos encontramos
diante de um grupo de estudantes, para a realização de atividades vocais,
deparamo-nos com diversos timbres e formas de emissão vocal, seja por meio da
voz falada ou da voz cantada. Essas diferentes maneiras de produzir sons com o
instrumento vocal precisam ser levadas em conta, valorizando-se, em primeiro
lugar, o significado do fazer músico-vocal, uma vez que ele envolve um complexo
de relações e significados para os sujeitos envolvidos (Souza, 2000, p. 28).
(2010, p. 76)
Outro dia li uma
reportagem que dizia: “...as crianças são seres musicais...”, e gravei esta trecho
na qual me fez refletir, pois, de fato, as crianças desde pequeninas brincam
com a música e com suas melodias, despertando nelas varias ações e reações, que
a acompanharam até a fase adulta.
Conforme Scmeling e Teixeira, a voz é um recurso
acessível ao fazer musical porque todos levam consigo. Assim, a utilização da
voz como instrumento de musicalização, na escola, torna-se uma opção relevante.
(2010, p. 3)
A musicalidade é algo que
nascemos, que faz parte de nossa existência, é o ato de fazer música através de
vários sons, que criamos e tocamos.
Nas palavras de Rubem
Alves[1];
se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não
começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais
gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada
com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério
daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas
e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A
experiência da beleza tem de vir antes.[2]
Para Scmeling e Teixeira segundo Mejía (2008, p.
241) “cantar supõe um ato afetivo e de expressão de estados de ânimo,
implicações grupais, lúdicas e afetivas”. (2010, p. 13)
Em
meus dias, estes sons se concretizam, a música compõe minha realidade, com os
pequenos, cantamos na chegada, com um doce bom dia aos colegas e professores,
no decorrer da manhã com várias outras melodias, no horário do lanchinho, do
almoço e por que não do soninho. No soninho um suave toque, em notas bem
baixinhas para ninar nossos pequenos.
REFERÊNCIAS
SCHMELING,
Agnes; TEIXEIRA, Lúcia. EXPLORANDO
POSSIBILIDADES VOCAIS: DA FALA AO CANTO. Música na educação básica. Porto
Alegre, v.2, n. 2, setembro de 2010.
[1]
Ver ALVES, Rubem A. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Rubem_Alves/
> Acesso em julho 2016
[2]
Frases e Pensamentos Disponível em:
< http://pensador.uol.com.br/autor/rubem_alves/>
Acesso em julho 2016
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