quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Reflexão sobre aprendizagens relacionadas a Música na Escola

       
disponível em: http://img.sieuthi1900.com/upload/pro/2014-11/2014-11-13/Nhan-dan-mien-phi-van-chuyen-co-the-thao-roi-dan-tuong-truong-dao-tao-am-nhac-cho-piano-dan-piano-lop-hoc-mau-giao-trang-tri_1.jpg

        Aprendemos com a música, e agora percebemos e sabemos que com ela podemos melhor ensinar.
            Schmeling e Teixeira citam que:  

Quando nos encontramos diante de um grupo de estudantes, para a realização de atividades vocais, deparamo-nos com diversos timbres e formas de emissão vocal, seja por meio da voz falada ou da voz cantada. Essas diferentes maneiras de produzir sons com o instrumento vocal precisam ser levadas em conta, valorizando-se, em primeiro lugar, o significado do fazer músico-vocal, uma vez que ele envolve um complexo de relações e significados para os sujeitos envolvidos (Souza, 2000, p. 28). (2010, p. 76)


Outro dia li uma reportagem que dizia: “...as crianças são seres musicais...”, e gravei esta trecho na qual me fez refletir, pois, de fato, as crianças desde pequeninas brincam com a música e com suas melodias, despertando nelas varias ações e reações, que a acompanharam até a fase adulta.
Conforme Scmeling e Teixeira, a voz é um recurso acessível ao fazer musical porque todos levam consigo. Assim, a utilização da voz como instrumento de musicalização, na escola, torna-se uma opção relevante. (2010, p. 3)
A musicalidade é algo que nascemos, que faz parte de nossa existência, é o ato de fazer música através de vários sons, que  criamos e tocamos.
Nas palavras de Rubem Alves[1];

se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes.[2]


            Para Scmeling e Teixeira segundo Mejía (2008, p. 241) “cantar supõe um ato afetivo e de expressão de estados de ânimo, implicações grupais, lúdicas e afetivas”. (2010, p. 13)
            Em meus dias, estes sons se concretizam, a música compõe minha realidade, com os pequenos, cantamos na chegada, com um doce bom dia aos colegas e professores, no decorrer da manhã com várias outras melodias, no horário do lanchinho, do almoço e por que não do soninho. No soninho um suave toque, em notas bem baixinhas para ninar nossos pequenos.

REFERÊNCIAS

SCHMELING, Agnes; TEIXEIRA, Lúcia. EXPLORANDO POSSIBILIDADES VOCAIS: DA FALA AO CANTO. Música na educação básica. Porto Alegre, v.2, n. 2, setembro de 2010.  



[1] Ver ALVES, Rubem A. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Rubem_Alves/ > Acesso em julho 2016

[2] Frases e Pensamentos Disponível em: < http://pensador.uol.com.br/autor/rubem_alves/> Acesso em julho 2016
  

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