quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Reflexão sobre aprendizagens relacionadas a Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem

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A literatura, fala por si só, promovem no leitor ou ouvinte, provocações, curiosidades e alimentam todo o imaginário.
E foi isto que este semestre, nesta disciplina despertou, a provocação, oportunizou vivências teórico práticas possibilitando a construção de conhecimento, e nos instigou a uma postura crítica, nos aspectos históricos e na produção para crianças.
Conforme Camargo; 
A poesia infantil enquanto gênero literário dirigido às crianças surge no Brasil apenas  no final do século XIX. Antes, o que existe são poemas manuscritos, de circulação familiar,  feitos de pai ou mãe para os filhos, ou escritos em álbuns de meninas e moças e, eventualmente,  incluídos posteriormente nos livros de seus autores junto a outros poemas não escritos para o leitor infantil. (1999, p.1)

Falar e pensar poesia e poema, não é a mesma coisa, poema é um texto formalizado em versos, estrofes, e apresenta alguns recursos da linguagem poética, já a poesia é o conteúdo poético que podemos encontrar nos poemas, em narrativas, crônicas e até mesmo obras de arte. Parece confuso, mas no decorrer das atividades disponibilizadas na interdisciplina, conseguimos organizar nossa mente. 
Como falei anteriormente, trabalho com educação infantil, e a leitura, os livros, as literaturas se fazem presentes no decorrer de nossos dias. Utilizamos diversos recursos, são imagens, narrativas, vídeos, contos, e os pequenos ficam deslumbrados com  todas estas informações. 
 Tentamos proporcionar aos nossos estudantes metodologias que facilitem sua compreensão, auxiliando os no saber, entender, identificar e compreender na medida do possível.
Utilizamos em muitos momentos a poesia, com o objetivo de provocar a sensibilidade  para a manifestação do poético, despertando uma percepção mais rica da realidade e contribuindo para  enriquecer a sensibilidade.
A infância é o período  que pode ser considerado o mais importante para o futuro de cada indivíduo sendo fundamental introduzir aos educandos hábitos de leitura, onde os poemas podem brincar com o aspecto sonoro das palavras, como rimas, ritmo cadenciado, repetição de palavras, podem brincar com o espaço da folha em branco, através de desenhos, podem tratar de sentimentos e vivências da criança, podem usar o absurdo, o humor, o inesperado, podem se inspirar em composições folclóricas, parlendas, travalínguas, entre outros, contribuindo fortemente para o processo de ensino e aprendizagem.
O lúdico tão presente em nossos dias é essencial para o desenvolvimento das crianças, pois trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social. Brincando, a criança desenvolve a identidade e a autonomia, assim como a capacidade de socialização, através da interação e experiências de regras perante a sociedade. Esta valorização da música, da literatura e do lúdico durante os processos de ensino significa considerá-los na perspectiva das crianças, sendo vivido na escola como algo espontâneo, permitindo-lhes sonhar, fantasiar, realizar desejos, vivenciando sua infância.
Um dos conhecimentos que levarei comigo, entre muitos outros em relação aos estudos do semestre é que se quisermos  discutir a moral de uma fábula, o mais importante será a justificativa para a resposta, pois justificar significa aprender a argumentar; ouvir argumentações, apreender a contra-argumentar e a respeitar as diferenças. 

REFERÊNCIAS

CAMARGO, Luís. A Narrativa Fabulista,  A fábula na sala de aula Disponível em: < http://www.tvebrasil.com.br/salto/ > Acesso em julho 2016


CAMARGO, Luís. A Poesia infantil no Brasil, Palestra apresentada no LAIS – Instituto Latino-americano –, da Universidade de Estocolmo, e no Instituto Sueco do Livro Infantil (neste último, em inglês), Estocolmo, Suécia, em outubro de 1999, junto com Ricardo Azevedo, que falou sobre “Literatura infantil brasileira hoje: alguns aspectos e problemas”. 


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