quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Reflexão sobre aprendizagens relacionadas a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

disponível em: http://www.newsrondonia.com.br/imagensNoticias/image/ssssss(23).jpg

Quando iniciamos o semestre, preocupou-me o fato de não conhecer praticamente nada de Libras, e meu atual contexto de não ter contato com pessoas surdas, no qual acreditava que iria dificultar a aprendizagem. Porém, no decorrer das atividades fomos nos apropriando deste conhecimento, onde questões de aspecto linguísticos, penso, que só a prática para melhor desenvolver, quanto a história, cultura e identidades da comunidade surda, ficou bastante esclarecido.
            Em relação aos aspectos linguísticos, percebe-se que a grande maioria dos sinais  são arbitrários, isto é não mantém relação com seu referente, porém existem alguns icônicos nos quais reproduzem imagens da pessoa ou coisa a ser representado.  Também, ainda nestes aspectos, na língua de sinais podem ocorrer variações sociais, regionais e históricas.
            Ao falar sobre a história da comunidade surda precisamos saber  quem é o surdo, qual seu papel na sociedade, o que ele representa?
Para nós ouvintes, ser surdo é apenas não ouvir, mas na verdade representa uma parcela de sujeitos que pela ausência da audição possui uma experiência visual aguçada e é usuário da língua de sinais.   Sendo assim ser surdo, é possuir uma cultura, uma língua; é participar de uma comunidade de iguais, interagindo, adquirindo e expandindo saberes.
Conforme escrita de Portim e Rosa existem vários significados para a palavra cultura, mas relacionado às pessoas surdas, ela representa identidade.  Hall (1997) diz que a cultura “determina uma forma de ver, de interpelar, de ser, de explicar, de compreender o mundo”. (2014, p. 4/5).

O que entende-se que os surdos tem suas particularidades , compartilhados  na comunidade surda, que ocorre através do visual e da língua de sinais. E por falar em comunidade surda, cabe lembrar que comunidade surda não tem ligação com territórios e sim com um grupo de pessoas usuários ou não da língua de sinais, que vivem e compartilham suas necessidades. 

REFERÊNCIAS

PONTIN, Bianca R.; ROSA, Emiliana F. Apostila de Libras UFRGS. 2. SURDOS, 2014

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