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Quando iniciamos o semestre,
preocupou-me o fato de não conhecer praticamente nada de Libras, e meu atual
contexto de não ter contato com pessoas surdas, no qual acreditava que iria
dificultar a aprendizagem. Porém, no decorrer das atividades fomos nos
apropriando deste conhecimento, onde questões de aspecto linguísticos, penso,
que só a prática para melhor desenvolver, quanto a história, cultura e
identidades da comunidade surda, ficou bastante esclarecido.
Em
relação aos aspectos linguísticos, percebe-se que a grande maioria dos
sinais são arbitrários, isto é não
mantém relação com seu referente, porém existem alguns icônicos nos quais
reproduzem imagens da pessoa ou coisa a ser representado. Também, ainda nestes aspectos, na língua de
sinais podem ocorrer variações sociais, regionais e históricas.
Ao
falar sobre a história da comunidade surda precisamos saber quem é o surdo, qual seu papel na sociedade,
o que ele representa?
Para nós ouvintes, ser
surdo é apenas não ouvir, mas na verdade representa uma parcela de sujeitos que
pela ausência da audição possui uma experiência visual aguçada e é usuário da
língua de sinais. Sendo assim ser
surdo, é possuir uma cultura, uma língua; é participar de uma comunidade de
iguais, interagindo, adquirindo e expandindo saberes.
Conforme escrita de Portim
e Rosa existem vários significados para a palavra cultura, mas relacionado às
pessoas surdas, ela representa identidade. Hall (1997) diz que a cultura
“determina uma forma de ver, de interpelar, de ser, de explicar, de compreender
o mundo”. (2014, p. 4/5).
O que entende-se que os
surdos tem suas particularidades , compartilhados na comunidade surda, que ocorre através do
visual e da língua de sinais. E por falar em comunidade surda, cabe lembrar que
comunidade surda não tem ligação com territórios e sim com um grupo de pessoas
usuários ou não da língua de sinais, que vivem e compartilham suas
necessidades.
REFERÊNCIAS
PONTIN, Bianca R.;
ROSA, Emiliana F. Apostila de Libras
UFRGS. 2. SURDOS, 2014
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