sábado, 4 de maio de 2019

Releitura da postagem “CONCEITUANDO INOVAÇÕES PEDAGÓGICA "

       Retomando a postagem cujo o linck  < https://proflualves.blogspot.com/2018/06/conceituando-inovacoes-pedagogica.html > postado em 15 DE JUNHO DE 2018.       
Ao pensar inovação, acabo mentalmente fazendo uma associação ao novo, a criar algo que não existe, uma novidade ou até mesmo fazer algo existente de forma diferente. A inovação pedagógica, não foge desta ideia, se caracteriza entre outras pela “reorganização da relação teoria/prática” presentes nas práticas pedagógicas que interrompem a continuidade do ensino tradicional.
Mediante a uma realidade citada que,

[...] constata que a Universidade, com a sua preocupação de universalidade, se constitui como que o bastião da uniformidade de ordenação da transmissão e globalização dos conteúdos e processos que se revelam, algumas vezes, pouco adequados ao quadro atual em que se insere. (CORTESÃO, 2000, apud CUNHA, 2008,  p. 12).

            Nesta perspectiva, almejando inovações o educador pode favorecer seu próprio o crescimento e de seus educandos através da formação continuada,  da pesquisa, da troca de experiências, entre outros, desta forma concebendo ao educando aprendizagens mutuas e o  desenvolvimento de suas potencialidades.

REFERÊNCIA

CUNHA, M. I.  Inovações pedagógicas: o desafio da reconfiguração de saberes na docência universitária, USP, São Paulo, 2008. Disponível em < http://porteiras.r.unipampa.edu.br/portais/cap/files/2010/10/maria_isabel_da_cunha_caderno_VI.pdf > acesso em junho de 2018.

Releitura da postagem “O QUE É CENTRO DE INTERESSE?"


Retomando a postagem cujo o linck  < https://proflualves.blogspot.com/2018/05/o-que-e-centro-de-interesse.html > postado em 27 DE MAIO DE 2018
Como citado na postagem anterior CENTRO DE INTERESSE, é um método que coloca a criança no centro do processo, assim como nos demais métodos de ensino. Consiste basicamente em agrupar conteúdos com ideias globalizantes e aplicar através de atividades integradas aos temas centrais de grande significado para as crianças. Os conteúdos são associados em áreas de conhecimento respeitando o desenvolvimento natural da criança.
No período de estágio, vivenciei intensamente esta idéia. A escola trabalha com projetos utilizando temas mensais, procurando sempre dar seqüência ao anterior. Portanto, o meu projeto de estagio “Contos e Cantos” está inserido na proposta da escola que no período refere-se ao Projeto “O que tem atrás do céu?”.
Na primeira semana de estágio, colocando em ordem minhas ideias, perguntei-me:
O que poderia abordar em minhas aulas?
Que experiência poderia proporcionar a este educando seguindo o tema do projeto?
Como ilustraria estas informações?
Considerando que, “Se o cérebro é o órgão social por excelência, é preciso reconhecer que os sentidos se constroem a partir da vivência cultural, em permanente interação com o ambiente e a linguagem.” (RESTREPO, 2006)
Portanto, comecei explorando livros, e como estratégia Centro de Interesse em que, [...] os temas e conteúdos a serem estudados devem ser apresentados no seu todo e não repartidos em disciplinas ou áreas do conhecimento. (CINEL, 2004, P. 33)
A própria temática de meu projeto EXPERIÊNCIA  NO MINI MATERNAL IB COM CONTOS E CANTOS, SUAS POSSIBILIDADES E CRIAÇÕES, surgiu a partir das observações realizadas no decorrer do processo.
No primeiro dia ofertei o livro Estrelas e Planetas, de Pierre Winters. Narramos a história e após a leitura deixei os a vontade para manusear, explorar as imagens que o  livro oferecia. Neste momento observava-os a  observarem as páginas do livro e as imagens ali ilustradas. As associações, passaram a surgir após um segundo momento da aula, onde as crianças começaram a manifestar suas observações a partir do contato com o livro. No final a área de expressão, que externou-se  principalmente no levantamento das hipóteses manifestadas por eles.
Basicamente esta seria a ideia principal do pedagogo, psicólogo, psiquiatra, neurologista Jean-Ovide Decroly, transformar a escola em um ambiente de experimentação, proporcionando ao aluno experiências de exploração do material, com ampla troca de ideais; processo pelo qual professor e aluno aprendem mutuamente.

Referência:

CINEL, Nora Cecília Bocaccio. Centros de Interesse: estratégia utiliza Multidisciplinaridade para o desenvolvimento global. Revista do Professor, Porto Alegre, n. 78, ano 20, p. 32-36, abr./jun. 2004.

RESTREPO, L. C. O direito à ternura.O CÉREBRO SOCIAL Petrópolis: Vozes, 1998.


quarta-feira, 1 de maio de 2019

Releitura da postagem “O CONSTRUTIVISMO E SUA FUNÇÃO EDUCACIONAL”


Retomando a postagem cujo o linck  <https://proflualves.blogspot.com/2017/11/o-construtivismo-e-sua-funcao.html >  postado em 05 DE NOVEMBRO DE 2017.

Percebo que, apropriar-me deste conhecimento fará com que analise característica construtivista e não construtivistas na prática docente. Esta análise possibilitara alcançar a maturação na ação docente, facilitando a mediação no processo de ensino e aprendizagem.

Ser construtivista é construir o próprio conhecimento na interação com o meio e com o outro, diferentemente da perspectiva não construtivista que visa quantidade e não qualidade.

O objetivo do construtivismo no ambiente escolar é transforma-la em um ambiente de experimentação, proporcionando ao aluno experiências de exploração do material, com ampla troca de ideais; processo pelo qual professor e aluno aprendem mutuamente.
Segundo Macedo, o professor construtivista deve saber bem a matéria que ensina, “para discutir com a criança, para localizar na história da ciência o ponto correspondente ao seu pensamento, para fazer perguntas inteligentes, para formular hipóteses, para sistematizar, quando necessário.”
Preparamo-nos em uma e para uma pedagogia relacional em seu pressuposto epistemológico construtivista, onde o desafio perante este sujeito é transformar a aula em local de construção e descoberta do novo, pois acredita-se que o aluno  “construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar a sua ação”, logo  problematizando sua ação, aprendendo por assimilação, fazendo com que o aluno desenvolva a capacidade de aprender/ativo.


REFERÊNCIA


BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: ARTMED, 2012.

MACEDO, Lino de. O CONSTRUTIVISMO E SUA FUNÇÃO EDUCACIONAL. Disponível em < https://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/o-construtivismo-e-sua-funcao-educacional/ > acesso em maio de  2019. 

Releitura da postagem " DIVERSIDADES "


Retomando a postagem cujo o linck  <https://proflualves.blogspot.com/2017/10/diversidades.html > postado em 29 DE OUTUBRO DE 2017
Reforçando a idéia sobre diversidades, comprovadamente vivemos em uma realidade plural e multicultural.
Estas diferenças muitas vezes geram entre todos pré-conceitos, racismo e até atos discriminatórios.
A escola tem em sua função a mediação e a iniciação na consolidação de valores pois em nossas salas diariamente acolhemos, brancos, negros, índios, pessoas com necessidades especiais, entre outros e reconhecer as diferenças significa promover o respeito, resgatar a dignidade confiança  muitas vezes perdida e acima de tudo proporcionar um ambiente de descobertas, de pesquisa, de envolvimento, de respeito e coletividade.
“As diferentes estratégias que permitem formar uma sensibilidade aguçada para com  as particularidades da situação e a atenção às emoções em relação à construção da moralidade são contribuições da arte de viver que devem ser consideradas na educação, se quisermos educar pessoas com capacidade de decidir e conduzir suas vidas.” (HERMANN, 2008 p. 26).
FREIRE, em sua pedagogia da autonomia, cita que:
“Saber  que não posso passar despercebido pelos alunos, e que a maneira como me percebam me ajuda ou desajuda no cumprimento de minha tarefa de professor, aumenta em mim os cuidados com meu desempenho.” (1996 p. 97)

Nas palavras de Marcia Tiburi, “a solução para uma sociedade se construir como uma sociedade ética, é o desejo de fazer um mundo melhor, em qualquer esfera, dependendo de nós, reconhecendo a singularidades promovidas e reconhecidas de cada individuo, no qual implica o reconhecimento da alteridade.”
REFERÊNCIA

FREIRE, Paulo. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)

GENRO, M. E. H.; CAREGNATTO, C. E. Educação na e para a diversidade: nexos necessários. In: CAREGNATO, C. E; BOMBASSATO, L. C. (org.). Diversidade culturas: viver as diferenças e enfrentar as desigualdades na educação. Erechim: Novello & Carbonelli, 2013.

HERMANN, Nadia. ÉTICA: A APRENDIZAGEM DA ARTE DE VIVER. Educ. Soc., Campinas, vol. 29, n. 102, p. 15-32, jan./abr. 2008 disponível em http://www.cedes.unicamp.br

SARAIVA . Filosofia e ética, com Márcia Tiburi. disponível em <  https://youtu.be/9jsRUafEV9A  > acesso em setembro/2019