Marcia Tiburi, esclarece que ética diz respeito a como convivemos um com
o outro, a relação que se desenvolve com outro alguém, e o tema da ética é
sempre a ação, independente de qual seja esta. Como educadora, pensar em
ética onde a “estética” das sensações
que conforme HERMANN, “esse termo aparece
vinculado à ética já em Aristóteles, como um elemento decisivo para conduzir a
vida, trazendo o papel do sensível para o julgamento moral, que nos ajuda a avaliar
e a ponderar cada situação.”(2008. p. 18). Portanto, a ética é a ação presente
que articula e refina as moralidades através das diferentes estratégias da arte
de viver.
“As
diferentes estratégias que permitem formar uma sensibilidade aguçada para com
as particularidades da situação e a atenção às emoções em relação à construção
da moralidade são contribuições da arte de viver que devem ser consideradas na
educação, se quisermos educar pessoas com capacidade de decidir e conduzir suas
vidas.” (HERMANN, 2008 p. 26).
FREIRE, em sua pedagogia da autonomia, cita que:
“Saber que não posso passar despercebido pelos
alunos, e que a maneira como me percebam me ajuda ou desajuda no cumprimento de
minha tarefa de professor, aumenta em mim os cuidados com meu desempenho.” (1996
p. 97)
Nas palavras de Marcia Tiburi, “a solução para uma sociedade se construir
como uma sociedade ética, é o desejo de fazer um mundo melhor, em qualquer
esfera, dependendo de nós, reconhecendo a singularidades promovidas e
reconhecidas de cada individuo, no qual implica o reconhecimento da alteridade.”
Referência
FREIRE, Paulo. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes Necessários
à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra,
1996. (Coleção Leitura)
HERMANN,
Nadia. ÉTICA: A APRENDIZAGEM DA ARTE DE
VIVER. Educ. Soc., Campinas, vol. 29, n. 102, p. 15-32,
jan./abr. 2008 disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>
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