domingo, 29 de outubro de 2017

A DIVERSIDADE CULTURAL ASSISTIDA NO MATERNAL

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A busca por um ponto comum  em relação às culturas propõe, conforme a autora uma “mestiçagem ou interpenetração de preocupações e concepções sobre direitos humanos.”, em que a “convivência humana seja dignificada pela ideia de igualdade e diversidade, em que as determinadas noções marcadoras podem tecer múltiplas formas de vida. ”( GENRO e CAREGNATO, 2013 p. 6)
Portanto, sendo na infância período pela qual a criança desenvolve-se e desperta os sentidos, a imaginação, capacidade e processos cognitivos independente do sexo, e o maternal que acolhe estes indivíduos de três a quatro anos, que conforme os estádios de desenvolvimento cognitivo de Piaget encontram-se no pré-operatório, que entre tantas características possuem uma percepção global sem discriminar detalhes e que  por muitas vezes tudo deve ter uma explicação (os por quês), sendo ofertado neste ambiente (maternal) experiências  e condições para abordagens sistemáticas  de relações  diversas que se fazem presentes em todo contexto social do aluno, principalmente no espaço escolar.
A escola em seu “lócus de reprodução e também de produção de relações sociais”, e seus profissionais tem o compromisso com seus autores/interlocutures, de ampliar práticas democráticas nas relações sociais e politicas, com o intuito de proporcionar sociabilidades diversas que valorizem as pessoas e grupos socias na sua diversidade.
Neste sentido, “O envolvimento pessoal, a sensibilidade ética do educador estão radicalmente vinculados a um compromisso com o destino dos homens.” (SEVERINO, 2011 p. 147)
Pois, trata-se da responsabilidades de,
[...] construção de uma sociedade mais justa, mais equitativa, vale dizer, uma sociedade democrática, constituida de cidadãos participantes em condições que garantam a todos os bens naturais, os bens sociais e os bens simbólicos, disponiveis na sociedade concreta em que vivem, e a que todos tem direito, em decorrencia da dignidade humana de cada um. (SEVERINO, 2011 p. 147)

Com o desejo de contribuir para a melhoria nas relações sociais e culturais, e enfrentar preconceitos se faz necessário o exercício da ação interpessoal sistemática entre educador e educando, no reconhecimento e respeito da dignidade da pessoa humana.
Conforme GENRO e CAREGNATO;

[...] a democratização das relações sociais, como um modo de vida, como vinculo produtivo entre sociedade civil e Estado, mas também com relações horizontais entre os cidadão, são condições importantes para o desenvolvimento de uma cultura de efetivação dos direitos humanos, como possibilidade de um bem viver. (2013, p.5)


REFERÊNCIAS

GENRO, M. E. H.; CAREGNATTO, C. E. Educação na e para a diversidade: nexos necessários. In: CAREGNATO, C. E; BOMBASSATO, L. C. (org.). Diversidade culturas: viver as diferenças e enfrentar as desigualdades na educação. Erechim: Novello & Carbonelli, 2013.

SEVERINO, Antonio J. et al. ÉTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: política, responsabilidade e autoridade em questão. São Paulo: Cortez, 2011 p. 130-149

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