A literatura,
fala por si só, promovem no leitor ou ouvinte, provocações, curiosidades e
alimentam todo o imaginário.
E foi isto que
este semestre, nesta disciplina despertou, a provocação, oportunizou vivências
teórico práticas possibilitando a construção de conhecimento, e nos instigou a
uma postura crítica, nos aspectos históricos e na produção para crianças.
Conforme
Camargo;
A poesia infantil enquanto gênero
literário dirigido às crianças surge no Brasil apenas no final do século XIX. Antes, o que existe
são poemas manuscritos, de circulação familiar, feitos de pai ou mãe para
os filhos, ou escritos em álbuns de meninas e moças e, eventualmente, incluídos
posteriormente nos livros de seus autores junto a outros poemas não escritos
para o leitor infantil. (1999, p.1)
Falar e pensar
poesia e poema, não é a mesma coisa, poema é um texto formalizado em versos,
estrofes, e apresenta alguns recursos da linguagem poética, já a poesia é o
conteúdo poético que podemos encontrar nos poemas, em narrativas, crônicas e
até mesmo obras de arte. Parece confuso, mas no decorrer das atividades
disponibilizadas na interdisciplina, conseguimos organizar nossa mente.
Como falei
anteriormente, trabalho com educação infantil, e a leitura, os livros, as
literaturas se fazem presentes no decorrer de nossos dias. Utilizamos diversos
recursos, são imagens, narrativas, vídeos, contos, e os pequenos ficam
deslumbrados com todas estas informações.
Tentamos
proporcionar aos nossos estudantes metodologias que facilitem sua compreensão,
auxiliando os no saber, entender, identificar e compreender na medida do
possível.
Utilizamos em
muitos momentos a poesia, com o objetivo de provocar a sensibilidade para
a manifestação do poético, despertando uma percepção mais rica da realidade e
contribuindo para enriquecer a sensibilidade.
A infância é o
período que pode ser considerado o mais importante para o futuro de cada
indivíduo sendo fundamental introduzir aos educandos hábitos de leitura, onde
os poemas podem brincar com o aspecto sonoro das palavras, como rimas, ritmo
cadenciado, repetição de palavras, podem brincar com o espaço da folha em
branco, através de desenhos, podem tratar de sentimentos e vivências da
criança, podem usar o absurdo, o humor, o inesperado, podem se inspirar em
composições folclóricas, parlendas, travalínguas, entre outros, contribuindo
fortemente para o processo de ensino e aprendizagem.
O lúdico tão
presente em nossos dias é essencial para
o desenvolvimento das crianças, pois trazem benefícios nos aspectos físico,
intelectual e social. Brincando, a criança desenvolve a identidade e a
autonomia, assim como a capacidade de socialização, através da interação e
experiências de regras perante a sociedade. Esta valorização da música, da
literatura e do lúdico durante os
processos de ensino significa considerá-los na perspectiva das crianças, sendo
vivido na escola como algo espontâneo, permitindo-lhes sonhar, fantasiar,
realizar desejos, vivenciando sua infância.
Um dos
conhecimentos que levarei comigo, entre muitos outros em relação aos estudos do
semestre é que se quisermos discutir a moral de uma fábula, o mais
importante será a justificativa para a resposta, pois justificar significa
aprender a argumentar; ouvir argumentações, apreender a contra-argumentar e a
respeitar as diferenças.
REFERÊNCIAS
CAMARGO, Luís. A
Poesia infantil no Brasil, Palestra
apresentada no LAIS – Instituto Latino-americano –, da Universidade de
Estocolmo, e no Instituto Sueco do Livro Infantil (neste último, em inglês),
Estocolmo, Suécia, em outubro de 1999, junto com Ricardo Azevedo, que falou
sobre “Literatura infantil brasileira hoje: alguns aspectos e problemas”.