quarta-feira, 27 de setembro de 2017

SOCIEDADE, COTIDIANO ESCOLAR E CULTURAS (S): UMA APROXIMAÇÃO

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Vivemos em um País multicultural que conforme CANDAU (2002) “ A perspectiva intercultural quer promover uma educação para o reconhecimento do “outro”, para o dialogo entre os  diferentes grupos sociais e culturais. Uma educação para a negociação cultural.”
Esta possibilidade de enxergar o “outro”,  e desconstruir o modelo histórico  até então imposto na cultura escolar, fomenta  a construção de conhecimentos, respeito as diferenças,  na busca de uma sociedade realmente democrática.

As frágeis questões relativas ao multiculturalismo têm sido discutidas por críticos e defensores, ambicionando manobras que venham a tomar parte no “campo político-social, cultural e educativo”. 

REFERÊNCIA

CANDAU, Vera Maria Ferrão. Sociedade, Cotidiano Escolar e Cultura(s): Uma aproximação. Educação & Sociedade, ano XXIII, n o 79, Agosto/2002.

domingo, 24 de setembro de 2017

"POVOS INDÍGENAS: CONHECER PARA VALORIZAR"


"Povos Indígenas: conhecer para valorizar" produzido pelo Museu do Índio/FUNAI e Secretaria de Estado do Rio de Janeiro em 2011.

Por muito tempo e ainda nos dias de hoje, os povos indígenas são estudados e representados por concepções pré-estabelecidas disponibilizadas em materiais didático inspirados no século XIX. Materiais estes que fomentam as imagens e ideias estereotipadas, destorcendo a realidade histórica, social, cultural  e  espiritual dos povos.
 Mesmo com o amparo da LEI nº 11.645, de 10 de março de 2008, que estabelece a abordagem temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena" no currículo oficial da rede de ensino, o que se constata é uma deficiência e carência de informações e conhecimentos de sua história e cultura.   
BERGAMASCHI e GOMES, em seu artigo trazem importantes questionamentos pautados em vivência na “educação ameríndia”.
Conforme BERGAMASCHI e GOMES ressaltam [...] nem sempre é dada a importância devida a este tema na escola, trabalhando em geral somente próximo ao Dia do Índio e de forma superficial e descontextualizada. (2012 p. 57).
Realidade não muito diferente da grande maioria das escolas, que desconsidera a pluralidade cultural  dos povos indígenas.
Segundo as autoras, uma série de situações contribuem para este condicionamento, a falta de  “formações específicas sobre o tema, propiciadas por cursos ou discussões e estudos  na escola” aos docentes , livros didáticos (com exceções), “deficientes no tratamento das diversidades étnica e cultural”, ajudam  a perpetuar uma visão deformada o estudo da temática indígena.
No entanto, no artigo são citadas experiências positivas com o desenvolvimento de projetos e oficinas, propostas nas quais trazem a tradição e o povo indígena para dentro do espaço escolar, vislumbrando desta forma situações que promovem o rompimento das ideias pré-elaboradas que circulam no âmbito escolar.
Neste contexto percebe-se que os “encontros interculturais se sustentam por meio de experiências de ensino” onde a história e a cultura dos povos indígenas podem ser conhecidas e  trabalhadas como povos do presente.
REFERENCIAS


BERGAMASCHI, Maria Aparecida. GOMES, Luana B. A TEMÁTICA INDÍGENA NA ESCOLA: ensaios de educação intercultural. Currículo sem Fronteiras, v. 12, n. 1, pp. 53-69, Jan/Abr 2012.

POVOS INDÍGENAS: CONHECER PARA VALORIZAR. Curso de história dos índios no Brasil. Disponível em: < https://youtu.be/MwMEuK-DfEw > Acesso em setembro/2017. 

domingo, 17 de setembro de 2017

PEAD 2017/02 - EIXO VI

imagem referente ao Workshop de Avaliação Integrada_ 2016/2

Iniciamos mais um semestre de nossa caminhada acadêmica, no entanto a proximidade com a reta final nos faz refletir  o quanto evoluímos como discentes na atuação de nossa docência. Hoje, pensando no que escrever, percebo que minhas visões e compreensões de dois anos atrás tomaram outras formas, outras proporções, outras concepções. 
FREIRE, na sua pedagogia da autonomia fala sobre a "formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativo-progressiva", que é o que estamos vivendo, neste trajeto de construções e análise de saberes.
O eixo VI, vem para reforçar estas reflexões através do conhecimento em rede marcado pelas diversidades abordadas nas interdisciplinas.
FREIRE, apresenta esta ideia quanto quando diz que: "ensinar  exige reconhecer que a educação é ideológica".

[...] No exercício crítico de minha resistência ao poder manhosos da ideologia, vou gerando certas qualidades que vão virando sabedoria indispensável à minha prática docente. (FREIRE, p. 133, 1996)

REFERÊNCIA

FREIRE, Paulo. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)