sábado, 17 de junho de 2017

A fluidez do mundo líquido de Zygmunt Bauman




Em entrevista, o vídeo do sociólogo prof. Zygmunt Bauman,  disponibilizado em nossa primeira aula de ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO, traz reflexões que nos fazem pensar e repensar a velocidade dos tempos e dos fatos.
De fato, as informações, conceitos e experiências vividas no século XX já não são mais mesmas, 17 anos depois. 

Nas palavras de Baumann; 

"As instituições de ação coletiva, nosso sistema político, nosso sistema partidário, a forma de organizar a própria vida, as relações com as outras pessoas, todas essas formas aprendidas de sobrevivência no mundo não funcionam direito mais. Mas as novas formas, que substituiriam as antigas, ainda estão engatinhando. Não temos ainda uma visão de longo prazo, e nossas ações consistem principalmente em reagir às crises mais recentes, mas as crises também estão mudando. Elas também são líquidas, vêm e vão, uma é substituída por outra, as manchetes de hoje amanhã já caducam, e as próximas manchetes apagam as antigas da memória, portanto, desordem, desordem."

Os modelos até então existentes, já não contribuem eficazmente a realidade atual,  visto que as necessidades já não são as mesmas abrindo espaço para “novas  formas” de sobrevivência no mundo.
É neste percurso que a interdisciplina se apresenta, pensar em gestão da educação evidenciando as organizações dos sistemas de ensino, assim como as diferentes de articulação entre as instâncias que determinam as normas. 

sexta-feira, 16 de junho de 2017

AS CONEXOES DE UMA REDE DE APRENDIZAGEM

imagem disponível em:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiFs8_Y3sPUAhXEjZAKHfhSDwIQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fambientesvirtuaistic.blogspot.com%2F&psig=AFQjCNFhqwre1RvvLSBu-mNWRWvGh_Y7dQ&ust=1497749727132667

O seminário integrador deste semestre nos convida a intensificar o processo de aprender e ensinar, o conhecimento através das relações de trocas de saberes.

Alarcão, referindo-se ao que é ser-se reflexivo, cita que;

“Aceita-se o sujeito em formação, quer ele seja o professor ou o aluno, como pessoa que pensa, e dá-se-Ihe o direito de construir o seu saber. Valoriza-se a experiência como fonte de aprendizagem, a metacognição como processo de conhecer o próprio modo de conhecer e a metacomunicação como processo de avaliar a capacidade de interagir. Reconhece-se a capacidade de tomar em mãos a própria gestão da aprendizagem.” (1996, p. 3)

Neste sentido, para refletirmos precisamos adquirir a prática da leitura e da escrita e através da interação entre as trocas de opinião registradas no portfólio de aprendizagem, estabeleceremos conexões entre pensar, sentir, agir e interagir.
O Portfólio é o conjunto de registros de nossa caminhada acadêmica, no qual destacamos conhecimentos adquiridos, aprendizagens, curiosidades, conceitos, onde podemos explorar conhecimentos pretendidos, sendo que, através das informações ali contidas podemos ser avaliados e nos auto avaliar, quanto ao processo de aprendizagem.
Na ação de explorar nossas próprias escritas e os registros dos colegas, somos provocados a desenvolver um pensamento crítico e assim aprofundamos a reflexão sobre o próprio percurso de aprendizagem, e desta forma construímos uma rede de aprendizagem tanto no autoconhecimento de quem ensina como de quem aprende.

Referência:


ALARCÃO, Isabel (Org). Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Editora Porto, 1996. (Coleção CIDIne).

quarta-feira, 7 de junho de 2017

ATIVIDADE GRUPAL NA PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA


Durante o período da disciplina desenvolvemos um trabalho em grupo, sendo formado a partir do interesse das participantes. O nosso grupo partiu da curiosidade sobre de que forma e como ocorre o desenvolvimento cognitivo na fase adulta.
O tema escolhido teve como sua principal influencia pelo menos de minha parte o artigo de REAL E PICETTI, que embora trate dos conceitos de aprendizagem amorosa e as relações de convivências na Escola, professores e alunos,  fomentou-me quando diz que: 

"[...]Ao tratarmos do conceito de aprendizagem, se, como vimos, Maturana nos faz pensar a aprendizagem como mudança estrutural na convivência e Michel Serres contribui com a importância do outramento, cabe perguntar-nos se em qualquer idade se aprende da mesma maneira?"

Ainda neste sentido, conforme Piaget (1972),

"[...] O desenvolvimento é um processo que se relaciona com a totalidade de estruturas do conhecimento. Já, a aprendizagem é provocada por situações, por um experimentador psicológico; ou por um professor, com referência a algum ponto didático; ou por uma situação externa."

Vimos que alguns fatores explicam o desenvolvimento,  mas quais seriam os aspectos neurológicos/biológicos da aprendizagem do adulto? 
Para melhor compreendermos as questões relacionadas a este tema,  achamos necessário entendermos de uma forma sucinta o funcionamento de nosso cérebro. E a partir dai buscamos referências que corroborem nossas escritas. 
O trabalho desenvolvido possibilitou a troca de conhecimentos bem como sua construção e reconstrução entre as integrantes do grupo, descompilando as ideias de forma compartilhada,  buscando elucidar e qualificar nossa escrita sobre o assunto. 

REFERENCIA

REAL, L. M. C. ; PICETTI, J. S. . Aprendizagem amorosa: transformações na convivência de aceitação do outro como legítimo outro Disponível em < https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1871651/mod_resource/content/1/riter-aprendizagem-amorosa2.pdf  > acesso no dia 07 de junho de 2017. 



PRIMEIRA AULA_PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA



Iniciamos nossa PSICOLOGIA , com uma pergunta que veio a gerar muitas outras. O que você sempre quiz saber sobre a vida adulta mas nunca teve a oportunidade de pesquisar?
De fato, neste quesito, me transportei a curiosidades adormecidas, que possivelmente em algum momento iriam aflorar. Tenho 43 anos, e não vi o tempo passar, a vida adulta, penso que chegou cedo, cedo demais. E com ela diferentes responsabilidades sociais, novas conquistas e referencias que englobam  as etapas da vida adulta.
Nas leituras ofertadas pela disciplina, estas fases da vida, apoiadas por RABELLO E PASSOS, nos aponta a visão de ERIKSON, que criou alguns estágios denominado por ele de psicossociais, "onde ele descreveu algumas crises pelas quais o ego passa, ao longo do ciclo vital."
Crises do ego que o individuo ao vivenciar cada uma delas e conforme o conflito que ocorre, influenciaria para o próxima fase/estágio psicossociais. Sendo assim, o crescimento e desenvolvimento do sujeito estaria ligado ao contexto social de onde e como ocorre estas crises.
Segundo RABELLO E PASSOS, ERIKSON criou oito etapas/estágios para descrever as crises do ego, que correspondem a cada fase da vida do sujeito, são elas: 
  • Confiança Básica x Desconfiança Básica ( "fase da infância inicial, correspondendo ao estágio oral freudiano");
  • Autonomia x Vergonha e Dúvida ("fase eriksoniana, que corresponde ao estágio anal freudiano");
  • Iniciativa x Culpa ("que corresponde à fase fálica freudiana");
  • Diligência x Inferioridade ("que corresponde à fase de Latência");
  • Identidade x Confusão de Identidade ("crise de identidade.");
  • Intimidade x Isolamento ("Ao estabelecer uma identidade definitiva e bem fortalecida, o indivíduo estará pronto para uni-la à identidade de outra pessoa, sem se sentir ameaçado. ");
  • Generatividade x Estagnação ("Nesta fase, o indivíduo tem a preocupação com tudo o que pode ser gerado, desde filhos até idéias e produtos. Ele se dedica à geração e ao cuidado com o que gerou, o que é muito visível na transmissão dos valores sociais de pai para filho. ");  
  • Integridade x desespero ("tempo do ser humano refletir, rever sua vida, o que fez, o que deixou de fazer. ").  
Logo, a vida adulta se divide nas três ultimas fases citadas, que correspondem ao adulto jovem, adulto maduro (ou meia idade) e a velhice. 




REFERÊNCIA:

RABELLO, E.T. e PASSOS, J. S. Erikson e a teoria psicossocial do desenvolvimento. Disponível em <http://www.josesilveira.com/artigos/erikson.pdf> acesso no dia 07 de junho de 2017.