segunda-feira, 8 de maio de 2017

"SER PROFESSOR REFLEXIVO"



Imagem disponível em: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwiRkLn0g77TAhXCHZAKHQFRA94QjRwIBw&url=http%3A%2F%2F197.249.65.74%3A8080%2Fbiblioteca%2Fcommunity-list&psig=AFQjCNHa6Uomo2x8wF_zDkaECfI3j-5PfQ&ust=1493155356401896


Conforme a leitura do texto “Ser professor reflexivo", Alarcão defende que a reflexão;
“[...]baseia-se na vontade, no pensamento, em atitudes de questionamento e curiosidade, na busca da verdade e da justiça. Sendo um processo simultaneamente lógico e psicológico, combina a racionalidade da lógica investigativa com a irracionalidade inerente à intuição e à paixão do sujeito pensante; une cognição e afetividade num acto específico, próprio do ser humano.”(1996, p. 3)

Nesta concepção, “de acordo com  Freire (1996), a reflexão é o movimento realizado entre o fazer e o pensar, entre o pensar e o fazer, ou seja, no “pensar para o fazer” e no “pensar sobre o fazer”.
Portanto, ser professor e aluno reflexivo, é ser “sujeito em formação” , “como pessoa que pensa, e dá-se-lhe o direito de construir o seu saber”, um pesquisador e investigador, que realiza estratégias para construir e reconstruir suas ações.
A construção do Portfólio de Aprendizagens alia-se a esta reflexão, como um recurso metodológico no qual nos possibilita refletir nossas aprendizagens, fazendo-se necessária uma relação muito próxima entre as teorias abordadas e a prática docente. Reafirmando a pedagogia de FREIRE que, “reflexão crítica permanente deve constituir-se como orientação prioritária para a formação continuada dos professores que buscam a transformação por meio de sua prática educativa”. 

Referencias:

ALARCÃO, Isabel (Org). Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. ( Ser professor reflexivo). Editora Porto, 1996. 
Extraído de ALARCÃO, i. (ORG.) - Formação reflexiva de professores – estratégias de supervisão. Editora Porto. Porto, Portugal, 1996

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.São Paulo: Paz e Terra, 1996.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

As diferenças entre projeto Aprendizagens, de Ensino, e de Ação:

IMAGEM DISPONÍVEL EM < https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiO1OTwyNfTAhVDk5AKHcoEBO4QjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fwww.slideshare.net%2FTeresaIzq%2Fwindows-movie-maker-71060045&psig=AFQjCNEe3K-1_6AaQyF7LzERs50v1ov7Rg&ust=1494033005297715 >
Projeto de aprendizagem ou de trabalho, de acordo com o material disponibilizado, partem de alguns princípios educativos como uma forma de organização do currículo  da Escola”, cujo a proposta,
[…] além de conectar-se com uma tradição educativa que tratava de  vincular o que se aprende na Escola com as preocupações dos alunos, as questões controversas (que refletem que não existe “uma” ou “a” interpretação dos fenômenos), os problemas que estabelece a “realidade” fora da Escola e de fazer com que os alunos chegassem a ser protagonistas da aprendizagem […] (Hernández, 1998 p. 21)
Portanto, é nos projetos de aprendizagem que na “Educação quanto qualquer campo do conhecimento”, o aluno é considerado o agente ativo portador de ideais e curiosidades que viram a ser objeto de estudo, considerando o lugar e as experiências que os influenciam.  Neste contexto, é função da Escola, “contribuir para formá-los para a cidadania e oferecer-lhes, como já se indicou elementos para que tenham possibilidades de construir sua própria história, […]” (Hernández, 1998 p. 24) e através dos professores favorecer uma atitude globalizadora e cooperativada no processo de ensino/aprendizagem.
Quanto a pesquisa-ação HERNÁNDEZ tomava para si as idéias de Kincheloe (1993),
“[…] que o melhor caminho para ensinar alguém a pensar (a apreender compreensivamente) é mediante a pesquisa, observando o contexto social do qual os estudantes procedem e as vias estratégias ou percursos  que possam tomar no momento de buscar versões dos fatos que lhes permitam interpretar a realidade. “(1998 p. 25)
Neste sentido o plano de ação contribui na execução do projeto de trabalho/aprendizagem, possibilitando através de uma ação planejada a construção de novos saberes, trazendo ao docente condições de reflexões criticas sobre suas ações.
Referencias Bibliográficas
Hernandéz, F. Um mapa para iniciar um percurso. Transgressão e Mudança na Educação – Os Projetos de Trabalho. RS: Ed. Artes Médicas Sul Ltda, 1998.

OS DESAFIOS DO SEMINÁRIO INTEGRADOR



 

Imagen disponível em: < https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj0soyewtfTAhUGIZAKHf2_DqgQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.empresassa.com.br%2F2012%2F05%2Frede-social-corporativa-incentiva.html&psig=AFQjCNFA1Z2dlPFtG3sBjYuzy4y7GZutAg&ust=1494031166631447 >


O Seminário Integrador, nos desafia a refletir sobre nossas aprendizagens e a importância da construção do conhecimento no coletivo. 
A cada escrita dialogamos com a teoria no exercício da pratica diária com colegas e comunidade discente. 
Nas palavras de Alarcão; "o pensamento reflexivo é uma capacidade. Como tal, não desabrocha espontaneamente, mas pode desenvolver-se. Para isso, tem de ser cultivado e requer condições favoráveis para o seu desabrochar. (1996, p. 9)
Nestes termos entendo que a melhor forma de fomentar este processo é a pesquisa, ou "espírito de investigação" conforme citado por Alarcão, "no sentido de descoberta e envolvimento pessoal." Através do desenvolver do habito da leitura e da escrita, e com o auxilio das redes de conhecimento estaremos viralizando saberes coletivos e assim contribuindo para a circulação dos mesmos. 


Referências:
ALARCÃO, Isabel (Org). Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. ( Ser professor reflexivo). Editora Porto, 1996. (Coleção CIDIne).